
A fibromialgia é uma condição crônica caracterizada por dor generalizada, fadiga, distúrbios do sono, sono não reparador, distúrbios cognitivos e uma série de sintomas que afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Apesar de sua alta prevalência, ainda há um grande desconhecimento sobre essa síndrome, o que pode levar à demora no diagnóstico e à falta de acesso a um tratamento adequado; além da desinformação que pode impactar negativamente o suporte social e emocional. Entretanto, já se sabe que atinge, em sua maioria, mulheres entre 30 à 55 anos e que possuem maior sensibilidade à dor do que as pessoas que não são acometidos por fibromialgia, em virtude do cérebro dos doentes interpretarem os estímulos à dor de forma exagerada, ativando o Sistema Nervoso Central por inteiro, mesmo sem evidência de danos teciduais (dor nociplástica).
Dessa forma, a conscientização sobre a fibromialgia é essencial para que pacientes, profissionais de saúde e a sociedade compreendam melhor essa condição e possam atuar de forma mais eficaz no seu manejo e campanhas são fundamentais para desmistificar a fibromialgia e validar as experiências dos pacientes.
A abordagem do tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo diferentes especialidades médicas e terapêuticas. Como a fibromialgia não possui uma cura definitiva, o foco deve estar no controle dos sintomas e na melhora da qualidade de vida.
A educação continuada dos profissionais de saúde também é um ponto crucial para garantir que os pacientes recebam o melhor atendimento possível.
A conscientização sobre a fibromialgia deve ser um esforço coletivo, envolvendo não apenas o meio médico, mas também familiares, amigos e a sociedade como um todo. Somente com conhecimento e sensibilização será possível oferecer o suporte necessário para que os pacientes tenham uma vida mais plena e com menos sofrimento.
Principais sintomas: dores generalizadas e recidivas, de modo que às vezes sequer é possível elencar onde dói; sensibilidade ao toque; síndrome do intestino irritável; sensação de pernas inquietas; cansaço/fadiga; dores abdominais; queimações; formigamentos; cefaleia; sono não reparador; variação de humor; distúrbio do sono (ex.: insônia/hipersonia); distúrbios cognitivos (ex.: fibrofog); falta de memória e concentração e até mesmo distúrbios emocionais e psicológicos (ex.: transtornos de ansiedade e depressão).


